Gravura 1

A primeira paragem do passeio pelo Monte da Costa é para observar uma grande laje plana inclinada para poente onde as únicas figuras representada s são mais de meia centena de covinhas. A covinha é uma ponta gravada, de planta circular e seção hemisférica com fundo polido. É o motivo geométrico mais simples da arte atlântica que está presente na maioria dos petróglifos, aliás aparece nas nove superfícies escolhidas para este passeio.

Aqui temos covinhas isoladas e em grupos mais ou menos numerosos, nas rochas 4 e 8 o número de covinhas agrupadas ultrapassa 30. Outra forma de se apresentar é formando fileiras, aqui uma de 8 e outra de 9 covinhas em linha. Conhecemos fileiras muito longas noutros petróglifos como no Monte Tetón de Tomiño, outro local onde são citadas a arte atlântica e a arte esquemática peninsular.

Outra forma de organizar as covinhas é formando círculos dentro de combinações circulares. Uma, incompleta, pode ser vista na rocha 4 do percurso e no exterior do Monte da Costa num petroglifo de Venade.

As covinhas são uma figura com uma tradição muito longa, surgiram há cerca de 6.000 anos gravadas nas paredes das câmaras funerárias, em menires isolados ou naqueles que fazem parte de “cromeleques”. Na pintura esquemática peninsular, o equivalente são os pontos pintados. 

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