Gravura 3

A poente da Pedreira, numa rocha também inclinada para sul, temos um pequeno conjunto de motivos geométricos na parte superior, dois círculos simples com covinha central, uma fiada de micro covinhas e três covinhas maiores que as anteriores. Na parte inferior estão representados quatro equídeos que se conservam completos, todos com linha dupla, ou seja: uma linha descreve a cauda, outra que desenha as patas traseiras, o dorso, o pescoço e termina nas patas dianteiras . Outra linha corre paralela às patas dianteiras, define o ventre e termina nas patas traseiras, lembrando exemplos gravados na Coutada (Taboexa, As Neves).

Para representar de um equídeo, a técnica mais comum e mais simples era gravar a linha cérvicodorsal, uma linha da cabeça até a cauda, o dorso, o pescoço e o focinho, de onde partiam as quatro linhas verticais que definem as patas. É a forma esquemática ou ultraesquemática de representar um quadrúpede. O que vemos nesta laje são linhas paralelas para todo o corpo do animal, por isso chamamos de linha dupla, que lhe confere mais volume. Outra variante consiste em esvaziar o interior do corpo, recurso actualmente apenas encontrado aqui no Monte da Costa na rocha 60 (6 do percurso)

A sul desta superfície existem vários equídeos e até um antropomorfo em várias lajes, exemplares isolados, alguns de difícil leitura.

OUTRAS GRAVURAS