CONTEXTO ARQUEOLÓGICO
No Monte da Costa e arredores existem mais de uma centena de painéis com gravuras representando figuras que constituem um caldeirão de tradições artísticas provenientes do interior da Península Ibérica, do sul de Portugal e da frente atlântica. No terreno a norte do Monte da Costa existe um grande cemitério com cerca de 22 montículos intercalados com superfícies gravadas. Outros locais comunitários são os recintos de menires, os cromeleques, os recintos de estelas, locais de encontro com um raio de atração de dezenas de quilómetros como O Crasto de Palheiros (Murça) ou O Castelo Velho (Freixo de Numão, Foz Côa). Ou também santuários rupestres como Gião (Os Arcos de Valderez) com mais de uma centena de painéis gravados num vale natural, ou Outeiro dos Lameiros (Bayona) com três dezenas de pinturas rupestres e um painel com uma centena de cavalos gravados.
O Monte da Costa é outro santuário rochoso num local de passagem de montanha. Temos o mundo funerário, o espaço de representação artística e precisamos de encontrar o espaço habitacional que sem dúvida existe.